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Quais são matérias do ensino médio em 2024

12 de julho de 2024
9 minutos
Quais são matérias do ensino médio em 2024

O tema “Novo Ensino Médio” vem se tornando cada vez mais popular entre professores, gestores e estudantes. As mudanças propostas causam certa confusão -especialmente pelas alterações constantes- e muitas pessoas ainda não entendem como funciona o novo modelo proposto e se perguntam quais são as matérias do ensino médio. 

Com as novas diretrizes, o objetivo é que os alunos tenham uma formação mais ampla e diversificada, abrangendo não só as disciplinas tradicionais, mas também áreas que desenvolvem competências e habilidades práticas. Pensando nisso, preparamos um guia completo para te mostrar quais são as matérias do ensino médio e sanar todas as suas dúvidas sobre o novo modelo de 2024. Continue a leitura e descubra!

Afinal, quais são as matérias do ensino médio em 2024?

Desde 2022 o ensino médio não se divide mais apenas em disciplinas, como estávamos acostumados, mas sim em áreas do conhecimento. O objetivo é que cada área do conhecimento abarque conhecimentos variados sob várias perspectivas e unindo várias matérias. Confira:

  • Ciências da Natureza e suas Tecnologias;
  • Ciências Humanas e Sociais Aplicadas;
  • Linguagens e suas Tecnologias;
  • Matemática e suas Tecnologias.

Além disso, é obrigatório também o Projeto de Vida, conforme veremos a seguir. 

Entretanto, o novo modelo não excluiu nenhuma das disciplinas do Ensino Médio que já conhecíamos. O que realmente mudou foi a frequência de cada uma dessas matérias no dia a dia do estudante, a depender do itinerário formativo escolhido.

Ou seja, as matérias do ensino médio em 2024 são as mesmas de sempre: 

  • Língua Portuguesa (que pode se destrinchar em Gramática, Redação e Literatura);
  • Matemática;
  • Biologia; 
  • Física;
  • Química;
  • Artes;
  • Educação Física;
  • Língua Inglesa;
  • Filosofia;
  • Geografia;
  • História;
  • Filosofia e Sociologia.

Dessas matérias, seriam obrigatórias apenas Língua Portuguesa e Matemática. As demais, seriam definidas conforme a escolha do itinerário formativo.

Quais são matérias do ensino médio em 2024
Quais são matérias do ensino médio em 2024

Projeto de vida

A lei que regula o Novo Ensino Médio traz a necessidade de as instituições de ensino trabalharem o projeto de vida durante o ensino médio. O Projeto de Vida nada mais é que uma matéria interdisciplinar que ajuda o estudante a entender os seus interesses pessoais, habilidades, ambições profissionais e perspectivas sociais. 

O Projeto de Vida já era trabalhado com os estudantes do Ensino Fundamental, além de ser, subjetivamente, implementado em algumas  matérias. Entretanto, com o novo modelo ele passa a se tornar obrigatório.   

O que é o Novo Ensino Médio?

O Novo Ensino Médio é uma reforma do modelo curricular que busca tornar a educação básica mais relevante e alinhada com as necessidades dos jovens e da sociedade atual. Ou seja, a ideia é que os três últimos anos do ensino básico (que é justamente o ensino médio) sejam usados para que os estudantes tenham uma formação técnica ou profissional.

Ou seja, o estudante que concluiu o ensino médio poderá receber, junto ao seu diploma do nível básico, um diploma técnico ou profissionalizante, para ingressar no mercado de trabalho.

 O novo modelo nasceu da Medida Provisória (MP) 746/2016, que foi convertida em lei (Lei 3.415 em 2017), e alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).

Matérias do Ensino Médio: itinerários formativos

Os itinerários formativos foram a maior mudança -e o maior alvo de críticas- do novo ensino médio. Em teoria, os itinerários permitiriam que os estudantes escolhessem a qual área querem se dedicar e fazer uma formação focalizada e profissionalizante.

Ou seja, o itinerário formativo é uma unidade curricular que permite ao aluno se aprofundar em uma área de seu interesse através de uma formação técnica ou profissional integrada ao ensino básico.

A lei atual permite que cada escola escolha quantos e quais itinerários formativos serão ofertados. O estudante pode iniciar no seu itinerário a partir do primeiro ano do ensino médio (e pode trocá-lo caso queira e a instituição ofereça outras opções). 

Mudanças nas matérias do ensino médio em 2024

No dia 09 de julho de 2024 Câmara dos Deputados finalizou a votação da lei que cria novas diretrizes para o Novo Ensino Médio. O texto ainda passará pela sanção presidencial.

Caso seja sancionada pelo Presidente da República, a lei irá alterar a carga horária das disciplinas do ensino médio e toda a sua dinâmica. Confira:

Como é atualmente:

  • 1.800 horas para disciplinas obrigatórias (previstas na Base Nacional Comum Curricular – BNCC).
  • 1.200 horas para disciplinas optativas (itinerários formativos escolhidos pelo aluno ou curso técnico).
  • Apenas as matérias de português e matemática são obrigatórias em todos os anos do ensino médio, além de educação física, arte, sociologia e filosofia.
  • As redes de ensino definem a quantidade e o tipo de itinerários formativos ofertados.
  • A legislação permite atividades remotas e convênios com instituições de educação à distância.

Como será caso a proposta seja aprovada:

  • 2.400 horas para disciplinas obrigatórias.
  • 600 horas para disciplinas optativas.
  • Disciplinas obrigatórias em todos os anos: português, inglês, artes, educação física, matemática, ciências da natureza (biologia, física, química) e ciências humanas (filosofia, geografia, história, sociologia).
  • Cada escola deve ofertar no mínimo dois itinerários (exceto aquelas que oferecem ensino técnico).
  • A carga horária da formação geral básica deve ser oferecida presencialmente, com ensino mediado por tecnologia apenas em casos excepcionais.

Especialistas apontam que as alterações previstas no projeto são positivas, uma vez que as disciplinas tradicionais são relevantes para a formação pessoal e profissional do estudante, além de serem recorrentes em vestibulares, concursos públicos e processos seletivos. Logo, há necessidade de uma dedicação maior de carga horária para elas. 

Críticas ao novo ensino médio

O Novo Ensino Médio, implementado para trazer maior flexibilidade e experiência prática aos estudantes, foi alvo de duras críticas por parte de profissionais da educação.  Embora tenha sido desenhado para atender melhor às demandas dos estudantes e do mercado de trabalho, diversos especialistas, professores e alunos apontam problemas no modelo que o tornam inviável na realidade brasileira.

Desigualdade de Acesso

Uma das críticas mais frequentes ao Novo Ensino Médio é que ele pode aumentar ainda mais as desigualdades educacionais e sociais existentes no país. As escolas com melhores recursos e infraestrutura estão mais preparadas para oferecer uma ampla variedade de itinerários formativos e atividades complementares. Em contrapartida, escolas localizadas em áreas mais carentes e zonas rurais, que enfrentam escassez de recursos, professores qualificados e apoio tecnológico, podem não conseguir proporcionar a mesma qualidade e variedade de opções aos seus alunos.

Além disso, escolas de grande porte continuariam oferecendo as disciplinas tradicionais, o que favorece os seus estudantes em aprovações nos vestibulares, concursos públicos e processos seletivos, enquanto alunos de escolas em situações econômicas desfavoráveis teriam acesso defasado a estes conteúdos, ficando para trás nessas provas. 

Quais são matérias do ensino médio em 2024
Quais são matérias do ensino médio em 2024

Formação de Professores e Infraestrutura

Outro ponto de crítica é a preparação dos professores para o Novo Ensino Médio. A implementação de um currículo mais flexível e diversificado exige que os professores estejam bem preparados e recebam formação continuada para se adaptar às novas metodologias e tecnologias educacionais. No entanto, muitos professores relatam que não têm recebido o treinamento adequado ou o apoio necessário para implementar efetivamente as mudanças propostas.

Além disso, a infraestrutura das escolas é um fator crítico. Muitas instituições não possuem os recursos tecnológicos ou físicos necessários para implementar os itinerários formativos de maneira eficaz. Salas de aula equipadas, laboratórios de ciência, acesso à internet de qualidade e outros recursos são essenciais para a implementação do Novo Ensino Médio, e a ausência desses elementos compromete diretamente a qualidade do ensino.

Falta de Clareza e Comunicação

Muitos críticos apontam a falta de clareza e comunicação eficaz sobre as mudanças do Novo Ensino Médio. Pais, alunos e até mesmo professores frequentemente relatam que não entendem completamente as novas diretrizes e como elas serão implementadas na prática. A falta de informações claras e acessíveis dificulta a aceitação e a adaptação ao novo modelo.

Qualidade dos Itinerários Formativos

A qualidade e a relevância dos itinerários formativos também são motivos de preocupação. Existem questionamentos sobre se todas as escolas serão capazes de oferecer itinerários formativos de alta qualidade que realmente preparem os alunos para o mercado de trabalho ou para o ensino superior. A falta de padronização e a variabilidade na oferta desses itinerários podem resultar em uma educação desigual e em oportunidades limitadas para os alunos.

Como as instituições devem se preparar para o novo ensino médio?

Com a implementação do Novo Ensino Médio, as instituições de ensino precisam se adaptar a um cenário educacional em constante transformação. Para isso, é essencial desenvolver um planejamento estratégico que inclua as novas diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). 

A capacitação dos professores e a adaptação da infraestrutura escolar também são essenciais. Para que o novo currículo seja implementado com sucesso, as instituições de ensino devem dispor de uma infraestrutura adequada e de um corpo docente capacitado. 

Salas de aula equipadas com computadores, tablets e uma conexão de internet confiável também são fundamentais. Além disso, um sistema de gestão escolar eficiente facilita a comunicação com as famílias e automatiza atividades administrativas, promovendo um ambiente mais integrado e organizado.

Por fim, é importante que as instituições promovam a integração de projetos interdisciplinares e o engajamento da comunidade escolar. Os projetos interdisciplinares ajudam a conectar diferentes áreas do conhecimento, tornando o aprendizado mais contextualizado e funcional.

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