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8 dicas preciosas para transformar sua escola em inclusiva

9 de setembro de 2015
4 minutos

É fato que todo sistema educacional necessita ser constantemente aprimorado quando o assunto é inclusão, sobretudo atualmente, pois as escolas têm recebido alunos portadores de necessidades especiais. Estes alunos precisam de um ambiente escolar propício para que desenvolvam seu lado social e acadêmico.

A inclusão representa uma conquista importantíssima, porém traz com ela vários desafios. Há diversos tipos diferentes de necessidades especiais, e cada uma delas requer determinadas estratégias. Porém, não há situação que não possa ser contornada. Com boa vontade, espírito fraternal e perseverança, professores e alunos podem usufruir desse convívio tão enriquecedor e tornarem-se pessoas melhores e mais sábias.

Siga estas dicas para que você transforme sua escola em um ambiente inclusivo:

1. Instrua seus funcionários e alunos

Se sua escola tem ou terá alunos portadores de necessidades especiais, é preciso educar os funcionários bem como os demais alunos a respeito da inclusão social. Esse conhecimento pode ser dado por meio de projetos escolares e sociais. Tal orientação servirá para que a inclusão se dê de forma tranquila.

2. Incentive os demais alunos a participarem do processo de inclusão

Há estudantes que naturalmente terão o interesse em auxiliar, caso necessário, o aluno especial. Essa interação é muito benéfica para ambos. Procure incentivar a colaboração dos outros estudantes, de forma que possa haver um crescimento acadêmico nos alunos especiais e um desenvolvimento social nos outros alunos. Atividades em grupo e em duplas podem desenvolver esse ambiente propício de aprendizagem.

3. Reserve uma área de sua escola como um cantinho para se acalmar

Alguns portadores de necessidades especiais podem ficar frustrados e ansiosos ao tentarem aprender. Isso também pode fazer com que fiquem agitados. Caso isso aconteça, separe um local especial em sua escola no qual a criança ou adolescente possa conversar com alguém e tranquilizar-se, para só depois retornar à sala de aula.

4. Conheça os tipos de deficiência existentes

Há várias classificações de deficiências. Embora tais nomenclaturas não sejam agradáveis, pois podem tornar-se um rótulo, elas são importantes para que se determine quais procedimentos devem ser utilizados para cada tipo específico de dificuldade.

Em geral, as deficiências encontradas com mais frequência pelos professores, segundo a Universidade de Alison, na Irlanda, são:

  • Dificuldades de aprendizagem;
  • Transtorno de Déficit de Atenção (com Hiperatividade);
  • Deficiência cognitiva;
  • Transtornos de comportamento;
  • Deficiências físicas e sensoriais.

É fundamental conhecer sobre cada uma delas, a fim de preparar o ambiente escolar para tais alunos.

5. Oriente os professores a usarem sinais não verbais

Sinais não verbais auxiliam os estudantes a compreenderem contextos por vezes mais difíceis de se entender apenas ouvindo. Os professores devem utilizar gestos, figuras, objetos, jogos, para que as aulas sejam mais efetivas aos portadores de necessidades especiais.

6. Estimule a independência de seus alunos

Todo incentivo deve ser dado, respeitando-se o ritmo de evolução de cada aluno, para que o estudante atinja a independência, dentro do possível. A escola pode ajudar grandemente neste processo, incentivando o aluno paulatinamente.

7. Crie um Plano Educacional Individualizado (PEI) para os alunos portadores de necessidades especiais

Cada aluno especial deverá ter um Plano Educacional Individualizado, que deve ter as seguintes divisões:

Dados do aluno – contendo nome, data de nascimento, telefones, endereço, escola, série, professor(es) e período coberto pelo PEI;

Time de apoio – este campo deve ter os nomes dos pais ou responsáveis pelo aluno e demais especialistas que tratam o mesmo – terapeuta ocupacional, psicopedagogo, fonoaudiólogo, etc, bem como professores de aulas de recurso;

Habilidades e necessidades – Neste campo deverão ser relatadas as habilidades que o aluno já obteve social e academicamente, como por exemplo: escova os dentes sozinho, está alfabetizado, etc., bem como os objetivos que a escola pretende que o aluno adquira durante o ano letivo.

Recursos necessários – Nesta parte deverão estar listados os materiais e outros recursos necessários para que o aluno possa atingir suas metas educacionais e sociais.

Este documento deve ser datado e assinado pelo diretor. Ele servirá de base para que se acompanhe a evolução dos alunos especiais de sua escola, lembrando que o currículo escolar deverá ser adaptado para eles, conforme suas dificuldades e facilidades.

8. Desenvolva um currículo multidisciplinar

Professores de matérias como história, geografia ou ciências podem juntar-se às disciplinas de língua portuguesa e matemática para o preparo de atividades em conjunto.

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