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Como fica a volta às aulas presenciais depois do isolamento?

12 de agosto de 2020
7 minutos

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Depois de tantos meses sem aulas presenciais por conta da crise de Covid-19 pelo mundo, muitos países já estão voltando a normalidade. Aqui no Brasil, por exemplo, alguns estados já têm previsão de retomar o ensino presencial em 2021. Para que isso fosse possível, os governos estaduais publicaram, ainda em 2020, decretos com regras para a volta às aulas nas escolas. Ou seja, as instituições tiveram (e ainda têm) tempo para se adequarem às novas normas.

Portanto, é preciso adotar algumas medidas de segurança para que o retorno aconteça de maneira segura e tranquila. Além do uso de máscara, álcool em gel e do distanciamento social, ficar de olho no trabalho feito por outros países pode ser uma alternativa para tranquilizar as famílias.

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Protocolos de segurança para volta às aulas presenciais

A volta às aulas presenciais deve acontecer aos poucos, tanto para as escolas da rede pública quanto as da rede particular. Mas é preciso seguir algumas regras para manter a segurança dos alunos e da equipe escolar. Por isso, listamos abaixo alguns passos feitos por outros países que podem servir de inspiração. Continue a leitura! 🙂

Desinfecção da escola

As medidas extras de limpeza nas escolas são uma das regras mais comuns. Desinfetar os ambientes antes dos alunos chegarem é o primeiro passo, assim como durante o período de permanência deles na instituição. Em diversos países que já voltaram às aulas presenciais é comum limpar maçanetas, interruptores e banheiros várias vezes durante o dia.

Na China, por exemplo, as medidas são mais rigorosas. Para a volta às aulas, o país instalou tendas de desinfecção na porta das escolas. Assim, todos que chegarem precisam passar pelo local para fazer a assepsia de forma certa e manter a segurança dos colegas de classe.

Medição de temperatura

Ao chegar na instituição é obrigatório que o estudante meça a temperatura, já que a febre é um dos sintomas mais comuns do Covid-19. Essa medição deve ser refeita durante os intervalos também.

Pequim, capital da China, foi além e distribuiu pulseiras inteligentes para os alunos. Essas pulseiras medem a temperatura em tempo real e enviam as informações diretamente para os pais por meio de um aplicativo. Ao mesmo tempo, caso a temperatura passe dos 37ºC e o estudante comece a ficar com febre, os professores recebem um alerta e acionam a equipe responsável para a retirada imediata do aluno da instituição.

Uso obrigatório da máscara

Assim como nas ruas, o uso obrigatório da máscara continua dentro da sala de aula. Apesar do distanciamento de 1,5 metro entre as carteiras que é recomendado no Brasil, os pequenos também precisam usar máscaras. Além disso, os pais devem enviar máscaras reservas para que os estudantes possam trocá-las durante o dia. Essa é uma recomendação da Organização Mundial da Saúde. Em Israel e na França, por exemplo, as medidas são mais brandas. Até a quarta série as crianças não precisam usar a máscara. Mas, em ambos os casos, é necessário que a escola disponibilize o aparato caso o estudante sinta algum sintoma da doença.

Revezamento em aulas presenciais

Por conta do distanciamento necessário entre as cadeiras, o espaço para os alunos fica limitado dentro de sala. Por isso, a recomendação é que as turmas sejam divididas em mais salas ou faça um revezamento entre os grupos de estudantes, com horários diferentes de entrada, saída e recreio.

Para as escolas que não possuem espaço físico com muitas salas, uma boa saída é adotar o rodízio de alunos de 15 em 15 dias, alternando o grupo que terá aula presencial. Enquanto isso, o restante assiste as aulas normalmente de casa. Na Coreia do Sul, as escolas de ensino básico podem receber em sala apenas um a cada três alunos, o restante mantém o ensino a distância. Outra medida adotada pelo país foi colocar paredes acrílicas nas carteiras. Isso ajuda a tornar o ambiente mais seguro e evita o contágio por meio de gotículas de saliva.

Lavagem das mãos

O incentivo à higienização das mãos e objetos deve ser intensificado neste período. É importante que os alunos lavem as mãos ao chegarem e saírem da instituição, por exemplo, e fazer a assepsia antes das refeições. A Dinamarca instalou baias com torneiras e sabão para que os alunos façam a higiene sempre que entrarem na instituição. Já a Coreia do Sul distribuiu kits de desinfecção das mãos para cada aluno.

Sala sempre arejada nas aulas presenciais

Outra medida super importante para manter o ambiente saudável neste período é deixar as salas bem arejadas. As janelas devem ficar abertas e o ar condicionado ser desligado. Já os ventiladores devem continuar funcionando.

No caso das portas, é preciso mantê-las abertas antes dos alunos chegarem na instituição, durante os intervalos e recreios e depois da saída dos estudantes. Se for possível, durante as aulas também. Essa foi uma das regras adotas pela França para a volta às aulas presenciais.

Grupos de risco afastados

Asmáticos, diabéticos, hipertensos, idosos e todos que pertencem ao grupo de risco devem ser afastados das funções ou trabalhar em casa. A medida é uma forma para que o grupo não fique exposto a doença. Em Israel, por exemplo, o governo proibiu a volta de educadores com mais de 65 anos às suas funções.

Pais podem decidir

De acordo com dados divulgados pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), mais de 1,5 bilhão de crianças e adolescentes ficaram fora das escolas em 188 países pelo mundo nos últimos meses. Apesar de aqui no Brasil a volta às aulas presenciais acontecer de forma gradual e obedecendo aos protocolos sanitários, muitas instituições resolveram consultar os próprios alunos sobre a retomada. Uma decisão assertiva, levando em consideração que o Conselho Nacional de Educação defende que os pais têm o direito de decidir se vão ou não voltar com os filhos para o ensino presencial. O CNE também fala que as escolas não podem punir com faltas aqueles que querem continuar com o modelo de ensino a distância.

A recomendação foi citada em um parecer enviado em julho para o Ministério da Educação. O documento também aconselha que as instituições permitam a modalidade EAD em casos de famílias com doenças pré-existentes que possam ser agravadas com a pandemia. O ensino “híbrido”, como é citado, ainda ajudaria a minimizar o número de alunos em sala e, por consequência, o contágio.

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Estados já estipulam regras para aulas presenciais

Alguns estados brasileiros já divulgaram as medidas administrativas e sanitárias que as escolas precisam adotar para retomar às aulas presenciais. E o governo do Espírito Santo foi um deles. O documento, publicado no Diário Oficial do estado, ressalta a suspensão de atividades esportivas, dança, teatro e outras que promovam aglomeração. Além disso, orienta a evitar o uso de bebedouro, manter portas e janelas abertas e não programar atividades como grupos de estudo, seminários, excursões, etc.

O espaçamento de 1,5 metro entre as carteiras é obrigatório e a escola deve etiquetar os lugares com o nome de cada aluno, além de disponibilizar a escala de horários de recreio. Os intervalos passam a ser intercalados entre as turmas. Assim como a instituição precisa disponibilizar álcool 70% nas salas e ambientes comuns e kits de higiene completos dentro dos banheiros. Os alunos devem usar esses kits após chegar na escola, depois do intervalo, antes de se alimentar, etc.

Preparando a sua instituição

É interessante ficar atento às tendências da educação e planejar as mudanças na sua escola mesmo que a volta às aulas presenciais ainda não seja uma realidade na sua região. Além disso, trabalhe campanhas de conscientização tanto com os funcionários, quanto com os alunos. Isso fará com que o retorno seja tranquilo e seguro.

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